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Educação e Aprendizagem
A morte é um tema que cria sempre um arrepio no corpo, porque relembra-nos da sensibilidade do tema, uma vez que deixa a perspetiva de que a vida é uma linha fina, com um fim.
E o nosso desconforto, enquanto adultos com uma consciência do que é há finitude, invade-nos com o receio de que as crianças possam sentir a mesma dor, o mesmo medo e a mesma inquietação.
No entanto, não podemos pensar na criança da mesma forma que o adulto consegue raciocinar, mas também não podemos assumir que o seu conhecimento sobre o tema é extremamente limitado ou mesmo desconhecido.
Devido à sua tenra idade, as suas experiências de vida e a maturação do cérebro, levam a que o seu conceito de morte seja mais simples. Por isso, o adulto deve abordar os temas de forma adequada àquilo que já conhecem sobre a ideia de morte (perguntar-lhes o que sabem sobre a morte) e o discurso deve ser nivelado ao seu ponto de desenvolvimento. Por outro lado, a sua neuroplasticidade (flexibilidade do cérebro em criar novos conhecimentos e adaptar novas experiências) permite que a criança consiga assimilar e vivenciar com tranquilidade a ideia do ciclo da vida, que começa, com o nascimento, e que acaba, com a morte.
As crianças convivem com a morte em momentos como “matar uma aranha ou um mosquito” ou “ver um pássaro ou um peixe morto”, por serem coisas comuns do dia-a-dia. E é desta forma que elas vão concebendo o que acontece, o que significa a morte (a irreversibilidade e a ausência de movimento, de vida).
O mais importante é ter em conta que o receio dos adultos em falar sobre o tema está mais ligado às crenças e dores pessoais, do que à incapacidade das crianças em abordarem o tema. Para as crianças, mesmo ao reagirem mesmo que sejam situações ainda hipotéticas, precisam apenas que haja acolhimento por parte do adulto, em que ela sente a liberdade para fazer as perguntas e compreender o que significa. Isto permitirá que futuramente, quando confrontada com uma situação de crise, tenha mais recursos internos para gerir o desafio e fazer o seu próprio processo de luto.
Parentalidade
"Em consulta, são muitos os pais que relatam sentir dificuldade em criar uma conexão com a sua criança e fomentá-la."
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"Na consulta pretendemos despertar a curiosidade, a imaginação, a flexibilidade no pensamento..."
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Sim, é verdade que qualquer pessoa pode experienciar tiques ao longo do seu percurso de vida, mas será que todas essas pessoas vão ter tiques que não lhes permitem adormecer?
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